Procura-me nos silêncios
Daquilo que calo no intimo de mim.
Procura-me nas flores silvestres
Que nascem de forma espontânea.
Ou nos acordes de uma flauta tribal.
Procura-me….
Nas páginas de um livro de poesia
E nos olhos tristes,
De uma criança de rua.
Procura-me apenas……
Não, quando rio.
Não, quando falo.
Porque aí….
Sou como o Poeta.
E todo o Poeta é fingidor.
Tenho por hábito
Esconder-me na neblina das manhãs.
No silêncio dos meus medos.
Na imensidão do horizonte
Ou na escuridão das noites sem lua.
Mas quando ficar difícil a procura.
Olha em volta.
Há um LUGAR onde sempre estou.
Procura-me Lá.
(Maria Antonieta Girão Fevereiro)
*Imagen de http://www.streetartutopia.com/
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