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Mostrando entradas de mayo, 2012

Che

Já tinha visto fotografias de ti morto, mas por erro encontrei um vídeo. Só tu numa mesa de madeira, com fotógrafos em cima para te retratar e exibir-te vencido. A minha responsabilidade é grande; não esquecerei a derrota nem os seus preciosos ensinos. No chão de pedra, estendidos, quase esquecidos e pisados, mais lutadores sem vida. Só se é revolucionário quando se está disposto a deixar todas as comodidades , todas. A irrupção da tua imagem com os olhos abertos sem ficar acesos, a tua pele amarela, rígida, gelada, o teu corpo com as marcas das balas que te deram morte. Teríamos de deixar de chorar e começar a lutar. Não te conheci, ou sim? Oito anos depois da tua morte nasci, sem ti/contigo, com a tua imagem prostituída, quase vazia, quase. Pelo eco ouvia o teu nome nas crostas que temos de cidade, a tua sedução ficava numa lembrança. A realidade sem ornamentos, sem medos e sem vergonhas . Tentei tocar-te, grande ou pequeno sempre, tentei. Mas ainda acredito na minha f